Uma das raízes do sofrimento humano, na visão da filosofia budista, está no que Buddha chamou de duḥkha, que pode ser traduzido como insatisfação. Isto se aplica hoje, da mesma forma que há 2.500 anos atrás. Hoje vivemos cada vez mais em busca de recompensas rápidas, quando conquistamos aquilo que desejávamos, depois de um tempo já desejamos outras coisas, nunca é suficiente. Mas essa sensação de insatisfação tem um antídoto: ampliarmos a visão e o coração para colhermos o que temos de bom aqui e agora. Pois é somente neste instante presente que podemos perceber que a vida em toda a sua magnificência se manifesta, não só nas belezas naturais, mas também através de nós mesmos e de nosso próprio olhar.
Essa amplidão da visão e do coração é o que podemos chamar de maravilhamento. O estado de maravilhamento com a vida parece requisitar, inicialmente, uma postura interior contemplativa, que por sua vez acontece quando há um encontro integral e silencioso com o momento presente.
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O escritor e humorista estadunidense Mark Twain disse certa vez: “Já sofri muito por muitas catástrofes em minha vida. A maioria delas nunca aconteceu”. Sim, muitas vezes sofremos por antecedência e pode parecer que os pensamentos nos transbordam, deixando uma sensação de exaustão e de que a vida é assim mesmo, cheia de ansiedade.
Sabemos que a ansiedade é uma preocupação crescente na sociedade como um todo, impactando milhões de pessoas globalmente. Buscar maneiras eficazes de enfrentar esse desafio tornou-se crucial, e a meditação surge como uma prática que não apenas acalma a mente, mas também demonstra impactos positivos na redução da ansiedade, conforme evidenciado por uma série de pesquisas científicas consistentes nas últimas décadas.
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Neste exato momento você está respirando. Você sabe que não precisa pensar para respirar, que ela é um movimento natural do corpo, de nossa fisiologia. Contudo, sabemos também que podemos notar variações em nossa respiração.
Por vezes, podemos notá-la mais rápida e rasa, ou em outros momentos profunda e tranquila. Estas mudanças muitas vezes refletem estados emocionais e mentais, e podem refletir também a ansiedade e o estresse pelo qual possamos estar passando.
Tomar consciência disso já é um primeiro passo. Os passos seguintes são tanto ir às raízes daquilo que nos deixa ansiosos ou estressados, como também aprender técnicas que podem ter efeitos mais imediatos em nossa mente e corpo.
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As origens exatas da prática meditativa são desconhecidas, pois remontam a épocas muito anteriores á língua escrita e aos registros históricos. Mas sabemos que no oriente antigo, mais especificamente na Índia de 3.500 anos atrás começam a surgir os primeiros registros escritos sobre Meditação nas escrituras conhecidas como Vedas (Sharma, 2015), ainda que saibamos hoje que algumas práticas védicas tinham sido transmitidas oralmente pelos sábios Indo-Arianos, chamados Rishis, por séculos antes de serem escritas.
Os Vedas e mais tarde as escrituras chamadas Upanishads surgiram como produtos naturais das reflexões filosóficas destes Rishis, reflexões que iam desde perguntas amplas sobre o Cosmos até ao importante questionamento sobre a natureza da existência e da totalidade (Brahman), da consciência e do si-mesmo (ātman) (Mark, 2020).
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Se você pensa que somente meditadores experientes podem colher os benefícios da prática meditativa, inúmeras pesquisas têm comprovado que mesmo meditadores iniciantes podem experienciar uma considerável diminuição em níveis de ansiedade, raiva, depressão e tensão.
Quando você pensa na palavra Meditação talvez lhe venha à mente imagens como a de um yogui em postura de lótus ou pensamentos como: “Não tenho tempo.” Ou “Minha mente é muito agitada.” E talvez você já tenha ouvido falar nos vários benefícios da Meditação, mas pensa: “Parece algo ótimo, mas não é para mim.”
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Se você ainda precisa se convencer de que vale a pena começar a meditar, aqui vão três razões que irão te inspirar a iniciar a sua prática meditativa, baseadas em três incríveis pesquisas de grandes universidades do mundo:
I. A Meditação preserva o nosso cérebro na medida que envelhecemos.
Nunca se produziram tantas pesquisas científicas sobre a Meditação e as que têm seu foco no cérebro destacam como a prática meditativa pode preservar e estender a nossa saúde cognitiva.
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Como professor de Yoga e Meditação eu ouço diariamente alguns mal entendidos sobre o que é Meditação. Percebo um padrão claro nestas expressões que são repetidas há décadas por quem nunca praticou, ou mesmo por quem teve uma instrução ou experiência mal conduzida.
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“Cada ser humano possui apenas
uma única vocação verdadeiramente genuína:
encontrar o seu caminho para si mesmo.”
~ Hermann Hesse
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Você já imaginou como ter mais paz em sua vida pode mudar muita coisa? Como isso se refletiria em seus relacionamentos? Em sua vida profissional? Até mesmo em seu corpo, sua saúde integral? Descubra como a Meditação pode revolucionar a sua vida…
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